Forest management, ecosystem, resilience

Em 2015, o eucalipto tornou-se a espécie florestal predominante em Portugal e embora localizado maioritariamente em áreas produtivas está frequentemente sob gestão insuficiente/deficiente. O projeto "Melhor Eucalipto", desenvolvido pela CELPA, visa promover boas práticas de gestão florestal através da organização de Sessões Informativas gratuitas e itinerantes direcionadas para proprietários privados não-industriais. No âmbito do projeto, têm-se produzido vídeos (~20, www.celpa.pt/melhoreucalipto/category/videos/) e folhetos (~10,  http://www.celpa.pt/melhoreucalipto/flyers/) para distribuir ou descarregar a partir do site. Para evidenciar o impacto da boa gestão, o projeto integra áreas de demonstração sob monitorização continua: uma em que se aplica a gestão praticada pelos proprietários florestais não-industriais e outra que segue as melhores práticas.  O projeto possui uma extensão operacional, o Programa Limpa e Aduba (PLA), oferecendo aos proprietários que se candidatam, apoio técnico e a adubação dos eucaliptais desde que estes estejam de acordo com os critérios de elegibilidade. Em contrapartida, os proprietários ficam obrigados a gerir os combustíveis e/ou a corrigir a densidade pretendendo-se assim reduzir o risco de incêndio, aumentar a produtividade e rendimento, promovendo a gestão e certificação florestal. No final da 3ª campanha do PLA já foram beneficiados cerca de 3 800 proprietários, correspondentes a uma área de 33 100 ha, maioritariamente em parcelas de minifúndio.

O projeto teve como objetivo a transferência de conhecimento visando incentivar a adoção de boas práticas de gestão de plantações de eucalipto. Neste âmbito foi desenvolvida uma plataforma gratuita e de fácil utilização capaz de fornecer indicações técnicas tendo em conta as características edafoclimáticas e topográficas locais. Para beneficiar da recomendação técnica, o utilizador tem de registar-se na plataforma (versão trial disponível para teste). Primeiro, precisa adicionar a sua propriedade delimitando-a no Google Maps ou importando um shapefile/KML. O passo seguinte consiste na caracterização da propriedade e ocupação (ex. idade, rotação, tipo de solo, topografia). Por fim, resta indicar se se trata de uma nova plantação ou da manutenção de um povoamento existente. Uma vez completados estes passos, a plataforma disponibiliza automaticamente uma prescrição técnica customizada em formato pdf. O utilizador pode acrescentar, eliminar ou editar as suas propriedades e solicitar uma nova prescrição técnica. Em alternativa, o utilizador pode conceder o acesso direto a terceiros (ex. a um gestor florestal). A plataforma permite, ainda, consultar possíveis restrições de âmbito legal e/ou ambiental relacionadas com a prática silvícola na propriedade. A plataforma inclui também uma biblioteca online, entre outros conteúdos. No final de 2021 contava com 3 patentes submetidas, mais de 43k visualizações e 10k utilizadores estando 560 registados no módulo de indicações técnicas.

Áreas florestais privadas de pequena dimensão são comuns em Portugal, em particular a norte do rio Tejo. Estas pequenas parcelas de floresta dificultam as atividades de gestão florestal adequadas, levando frequentemente ao aumento de áreas florestais não geridas, do risco de incêndio, de pragas e doenças. Para resolver o problema, a associação de proprietários florestais do Baixo Vouga desenvolveu um programa de agregação de áreas florestais. O programa promove o agrupamento de áreas contíguas com o objetivo de facilitar as operações de gestão florestal promovendo a redução do risco de incêndio, o aumento das áreas bem geridas, o retorno económico e o investimento florestal. Para ser implementado, o programa requer um número mínimo de 5 proprietários com pelo menos 5 propriedades, somando mais de 10 hectares. Segue-se um inventário baseado em GPS e o desenvolvimento do plano de gestão florestal. O investimento e as receitas são distribuídos entre os envolvidos com base em quotas com o objetivo de aumentar o envolvimento, motivação e apreciação de todos os agentes envolvidos. Até à data, já foram agregadas várias áreas envolvendo differentes números de proprietários (exº Panasqueira, Águeda, 15 propriedades de 12 proprietários florestais totalizando 11 mil ha de floresta plantada e gerida sob o mesmo plano de gestão), e outras áreas, com agregações mais ambiciosas, ainda em curso (exº Lavandeira, Vagos, 211 propriedades de 138 proprietários florestais totalizando 73 mil ha).

V okviru nacionalne gozdne inventure (NGI) poteka monitoring in premerba slovenskih gozdov. V okviru NGI dobimo podatke o sestavi, stanju, razširjenosti in velikosti naših gozdov. Ti podatki so pomembni za spremljanje sprememb gozdov skozi čas, za razvoj ustreznih ukrepov politike in za nadaljnjo podporo trajnostnemu gospodarjenju z gozdovi. Osnovo za popis predstavlja sistematični vzorec ploskev na 4km x 4km mreži. Izbor popisnih ploskev poteka na podlagi uporabe lidarskih in letalskih posnetkov. Z njihovo pomočjo se izloči ploskve, ki niso locirane v gozdu, prav tako pa so v pomoč pri ocenjevanju gozdov na nedostopnih točkah. Pri terenskem popisu se uporablja za ta namen razvita aplikacija za zajem podatkov. Ta popisovalca vodi skozi postopek popisa, hkrati pa so podatki že digitalizirani in pripravljeni za nadaljno obdelavo. Aplikacija je povezana tudi z GPE napravo, ki omogoča natančno določitev vzorčne točke.